Em tempos distantes do hoje, amaram-se. Muito. Viveram a história mais invejada de uma época. Em algum momento, porém, perderam-se na vulgaridade das coisas – banalidades da vida. Perderam-se um ao outro. Para sempre.

Eram felizes durante os sonhos. Muito. Entretantos todos, que acordavam e tentavam fingir ser tão felizes quanto nos sonhos lindos que viviam. Em vão.
Pois que passaram a viver a vida como se fosse um daqueles pesadelos que só desaparecem no momento em que se acorda – caso deles, quando dormiam... E passaram a sonhar com a vida que os sonhos lhes traziam – como se fossem a realidade mais mágica que a saudade era capaz de criar...