A Mennynnah, um dia, descobriu um poder bizarro e inútil que tinha: transformava, com seu beijo, príncipes em sapos. Deu-se conta, assim, de que estaria fadada à eterna escolha entre solitude e desencanto. Pois que o feitiço não tinha cura e seus efeitos não tinham volta.

Foi assim que a Mennynnah compreendeu a parte do destino que lhe cabia como carma – aquela que jamais poderia alterar. Não sabia o que fazer, mas agora sabia o que não mais poderia fazer. Não era a maneira ideal de se estar diante da vida, mas, em todo caso, era ao menos o estabelecimento de um critério.